O 2º Festival Internacional de Magia eleva a qualidade e faz sucesso em Figueres

Ilusionismo, encanto, prestidigitação, artifício, truque, truque, prestidigitação… Palavras diferentes que vêm da mesma origem; a magia Uma arte misteriosa que Raul Faig, Raul Black, trouxe de volta à cidade de Figueres na 2ª edição do Festival Internacional de Magia. Artistas locais e internacionais, do Chile, Cuba e França, demonstraram os diferentes lados da magia com 18 shows espalhados por diferentes pontos da cidade entre os dias 20 e 22 de setembro.
A resposta do público foi novamente muito positiva. “Correu muito bem. O ano passado foi uma grande surpresa, pois não sabíamos como seria. Fizemos mais shows, conseguindo manter a lotação, mas os shows na sala estão lotados desde o início”, ressalta Faig. Esta boa recepção também foi experimentada nos shows de rua, onde não faltaram voluntários prontos para se tornarem protagonistas improvisados das divertidas e surpreendentes manobras oferecidas por McGou e Calamity, Maga Charlotte, Raúl Camagüei e Montserrat Escopinya, “grandes especialistas; Apesar de ser mágico, não me sinto nada confortável nestes espaços”, admite Faig.
AS ESTRELAS O esplendor de todo o potencial mágico pôde ser visto no evento central do festival: a Gala Internacional. Participaram sete grandes e renomadas figuras artísticas de todo o mundo, mostrando seu próprio estilo de magia. A actuação de sábado no Teatre Jardí teve praticamente tudo: truques de ilusão, aparições e desaparecimentos, humor, prestidigitação à velocidade da luz, efeitos ópticos espantosos…, que suscitaram oohs e aahs num público surpreendido que os aplaudiu longamente. o final do show.
Outra das propostas de sucesso deste ano foi a Gala de Màgia d’Aprop, com Gisell, “uma das melhores do Estado, que demonstrou o seu altíssimo nível”, destaca Faig. Precisamente este aumento de qualidade é uma das características deste ano, especialmente nas propostas internacionais. “No primeiro ano ficámos limitados pela parte económica, mas nesta edição assumimos o compromisso de elevar a qualidade”.
A FÓRMULA. O festival oferece uma programação de shows gratuitos e pagos; «na verdade, é possível porque há colaboração por parte da Câmara Municipal, da Câmara Provincial e patrocínios privados», revela Faig, que acrescenta: «mas o mais essencial é o público. Não só porque vêm ver os espetáculos mas também porque neles participam».
TERCEIRA EDIÇÃO. Os bons sentimentos já fazem com que Faig comece a pensar no próximo ano: “É muito difícil encontrar artistas disponíveis para fazer uma gala de qualidade”, admite. Mesmo assim, continua entusiasmado, com um objetivo claro: “Gostaria de manter a qualidade deste ano e, se puder aumentar um pouco, estará feito”. Referindo-se à variedade de espetáculos oferecidos, tem em mente “fazer um espetáculo de rua de grande formato, mas isso deverá ser finalizado em conversas futuras”.